O mundo comemora o nascimento do Mestre do cristianismo, daquele que serviu de exemplo para a libertação das imposições limitantes da mente humana, cujos efeitos são os mais diversos tipos de sofrimentos e dificuldades com que a humanidade depara no dia-a-dia.
Geralmente, essa comemoração para por aí, numa simples confraternização entre familiares e amigos que visa manifestar demonstrações de afetos e que força o despertar na consciência da importância deste intercâmbio de sentimentos como uma força propulsora em direção a um bem maior, tudo isso simbolizado por um dar e receber de presentes.
Todavia, poucas pessoas entendem que este despertar interior tem total relevância com todos os mínimos detalhes da vida cotidiana de um indivíduo, posto que, na realidade, trata-se de perceber que este despertar é o nascimento de uma nova visão, uma maneira de perceber que ideias novas e imbuídas de um tremendo potencial para o bem, devem ter continuidade. Devem ser aplicadas em nós mesmos e utilizadas para promover o nosso crescimento pessoal, profissional, espiritual, etc.
As pessoas desejam ansiosamente melhorar suas condições e circunstâncias, mas são pouco dispostas a melhorarem a si mesmas; permanecem então, presas e escravizadas às circunstâncias criadas por suas próprias mentalidades. James Allen, em seu clássico livro, O homem é aquilo que pensa, diz: Que as circunstâncias nascem do pensamento é algo que todo homem que tenha praticado durante algum tempo o autocontrole e a autopurificação sabe, pois terá notado que a modificação de tudo o que lhe ocorre se operou na exata proporção em que ele modificou seu estado mental.
As pessoas gastam verdadeiras fortunas por ano com roupas, cosméticos e outros itens para mudar ou melhorar suas aparências externas, enquanto que, por outro lado, elas investem pouquíssimo tempo ou dinheiro para modificarem suas condições internas. Passam, facilmente, uma hora por dia com banhos, penteados, e cuidados pessoais diversos que visam polir o exterior, mas não conseguem encontrar razões para investir alguns minutos por dia no seu aprimoramento interior, e sim, muitas desculpas para não fazê-lo. Somos, na grande maioria, escravos das aparências.
Mas, ao permitirmos que o nascimento do ímpeto espiritual de querermos ser melhores em todos os sentidos, possa nos transformar em pessoas mais lapidadas e melhores preparadas para enfrentar os desafios do mundo, compreenderemos o sentido verdadeiro das palavras de Jesus: “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará” (João 8:32) e, “Sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celeste.” (Mateus 5:48)
Desta forma, poderemos encontrar nossa verdadeira liberdade, onde reina o domínio-próprio, por meio de 2 estratégias bem delineadas pelo Mestre:
- 1) pela superação de limites (“Conhecereis a verdade, …”) e,
- 2) por meio do aprimoramento contínuo das nossas habilidades e níveis de competências (“Sede vós perfeitos, como …”).
Para tanto, é preciso ultrapassar as fronteiras limitantes da percepção material e adentrarmo-nos numa dimensão que se encontra além desta percepção física – a percepção metafísica.
A partir daí, sempre que houver um despertar para uma nova percepção, ou o surgimento de uma nova ideia positiva e repleta de potencial para promover uma conscientização mais elevada do bem, estaremos celebrando o Natal verdadeiro, o nascimento de uma criança (uma ideia nova e mais elevada) imbuída da promessa de salvação efetiva e eficaz que nos faz olhar para o futuro com a certeza de um amanhã mais promissor e sempre melhor. Isso é alinhar seu pensamento com a eterna Lei da Expansão ininterrupta e infindável!
Feliz Natal! Que as ideias de progresso contínuo sempre despertem em você o divino impulso de querer ser e fazer melhor, em todos os momentos, e em todas as circunstâncias, utilizando como premissa e ponto de partida a base ilimitada da superabundância divina!
Autor: Marco Aurélio Pacifici.